As pessoas que podem usufruir de muito conforto afirmam que quem experimenta certos tipos de luxo fica mais exigente e não se contenta mais com outras coisas.
Para essas pessoas o luxo passa a figurar entre as necessidades básicas do dia-a-dia. Uma ex-modelo afirmou: "virou mania,só visto a minha cama com lençol que abraça e fronha que faz cafuné. E não é uma questão de frescura é só um mimo que faço a mim mesma".
O lençol que abraça e a fronha que faz cafuné são a expressão mais óbvia dos sentimentos coisificados em mercadorias de luxo.
Em tempos de individualismo, contatos mais virtuais e menos reais e a consequente ruptura dos laços interpessoais, quem pode acaba pagando muito caro para abraçar um lençol.
Do livro de valquíria Padilha, Shopping Center a catedral das mercadorias.
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