A quem eu amo
desejo que ouse nos sonhos
e permito que se confunda
permito que se irrite
permito que se estranhe
permito que se liberte do que não quiser mais ser, a qualquer momento
permito que mude as certezas,
desde as de como a vida deve ser até as pequenas opiniões
(quem eu amo tem o direito de dizer que prefere o calor no inverno e o frio no verão)
Dos que eu amo
considero as circunstâncias por trás do discurso
mas considero o discurso também.
Deixo que o amor seja
vivendo e morrendo em mim
se desdobrando nos dias.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
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