segunda-feira, 24 de junho de 2013

Reconectando palavras


Quero me emocionar todos os dias.

Desde que inventaram o Facebook quase que me desconectei das minhas palavras. E o que escrevi se perdeu em uma linha do tempo mais volátil que o álcool da lareira que defumou minha casa hoje.

As plantas que deixei de aguar sofreram com isso.
Minha sorte é que as plantas nunca se vingaram assim de mim, diretamente.

Preciso de música para pulsar o que eu sinto. É disso que me alimento: de amor, de arte e de verdade. E também da sabedoria do tempo.

Meu coração se liberta com a profundeza da vida.
Vamos viver de verdade? Sem dor no coração? Sem ter que ter nada. 

Só o desapego é verdadeiro. Diriam que eu estou enlouquecendo porque minha profissão é fazer as pessoas quererem conquistar coisas, conquistar tudo o que podem.  Conquistar o que os outros dizem para você conquistar é que dá essa dor no coração. Com meu trabalho quero revelar verdades.

Meu trabalho serve para você poder dizer: “eu sou quem eu sou e me sinto bem na minha própria pele”

Pois eu digo, tudo o que podemos ter de mais precioso  nessa vida é: consciência.
Consciência de que somos de carne e osso, e envelhecemos.
E também de que temos um espírito.

E que precisamos nos cuidar. E que precisamos de conexão uns com os outros.

É nosso cuidado e nossa conexão que nos cura.
Vou aguar minhas plantas de novo, depois que a chuva parar.

Nenhum comentário: